Negros prados feitos de linho
Acolhem à noite um menino,
Pardo guerreiro, sujo impuro
Vem no silêncio
matar o sonho da amada.
Esfaqueando perfura o espaço
Entre o peito e o olhar
Trazendo o nada.
Com as lágrimas sujas ao amar
Percorre o sono com fúria,
Queimar ou esfolar ,
É tudo o que lhe resta na penumbra.
Protector divino do inferno,
porque me tomas ao colo sem tumba?
Abrasa o escuro com o navio terno,
Menino da noite do prado negro,
Matá-la-ás com o teu medo.
E assim roubarás a respiração,
Roubarás a bolha de ar sem mais uma negação…
Já tinha registado a mudança no estilo de escrita, e não sei qual prefiro.
ResponderEliminarPenso que gosto dos dois!...
Beijinho