sexta-feira, 16 de julho de 2010

noite.


Deram as mãos num silêncio que se ouvia na cidade mais próxima. Os olhos deles pareciam conter pequenos riachos, que em vez de peixes, nadavam pérolas de amor que juntas faziam o colar da paixão. Um manto tecido pela cumplicidade tapava o corpo nu do céu que tremia de frio, enquanto eles permaneciam à vista desarmada inscritos na doçura da sua história.
Os beijos leves flutuavam sobre a pele de ambos arrepiando todos os poros sensíveis, molhados com orvalho e brilhantes com o luar reflectido. Tudo isto e apenas eles. Não havia mais nada. Soou um beijo leve. Deram as mãos num silêncio que se ouvia na cidade mais próxima e adormeceram a Lua embalando-a com o seu amor.

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