Com jeito doce, e protector,
Trazia o luar da manhã Nos olhos,
Nas alcofas de um sonho pequenino,
Meigo e delicado.
A mão quente e brilhante,
Beijava o seu pequeno cofre
Como em cada lágrima escondida, a pureza de um cristal
Como, sem água, a tristeza de uma sereia.
O lençol da ternura Levantava
Com jeito e protecção.
Agarrava-a pela alma,
petrificava a mágoa,
Escondia os medos na lonjura da saudade.
Penteava-lhe os cabelos negros
Com a esperança que saltava da sua lealdade,
Entrançava-lhe os sonhos num caminho,
Todo o tempo, todo o carinho.
A menina, a mulher, a amiga, a irmã,
Parou devagar o relógio,
Amparou-a no seu tempo,
Numa luz perfumada de sonho,
Enquanto no colo,
prendia um amor eterno, firme e docemente,
Para sempre, para sempre…
Senti-me retratada neste texto e,ainda que não seja pa mim,faz-me sentir que fiz parte da tua vida e isso deixa-me feliz!!!
ResponderEliminarAdoro-te, afilhadinha!!!
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